
Pesquisando encontrei dois vídeos do 'A(u)tores em cena' de 2009, 'Pedras não falam', com O escritor Ferréz e 'Amor e exílio', com André Sant'Anna. No primeiro vídeo Marcelino Freire explica um pouco como surgiu o projeto.
Pedras Não Falam
Amor e Exílio
Algumas semanas antes desse evento no Itaú Cultural, fui com o Lucas participar do 3º Encontro de Twitteiros Culturais, na Livraria Cultura, e Marcelino estava entre os convidados ao debate sobre literatura. Durante o Encontro, Marcelino falou um pouco sobre seu trabalho em reunir os 'Cem Menores Contos Brasileiros do Século', projeto em que propôs a diversos escritores que contassem uma história em apenas cinquenta palavras, em 2004, muito antes da onda twitter chegar por aqui. Quando o debate acabou Lucas foi cumprimentar Marcelino, seu amigo de longa data, e acabou me apresentando.
Após conhecê-lo pessoalmente, fui ter contato com sua obra. Primeiro 'Angu de Sangue', seguido de 'Rasïf' e por último 'Contos Negreiros'. Muito mais que livros de contos, a obra de Marcelino dá espaço para que outros artistas completem suas propostas com ilustrações e imagens. Uma coisa engraçada e interessante, Os autores dos prefácios dos livros dele (João Alexandre Barbosa, Santiago Nazarian e Xico Sá) são unanimes ao afirmar que a obra de Marcelino é feita para ser lida/dita em voz alta. Em função desses pontos de vista, senti a necessidade de fazer essa relação entre o projeto 'A(u)tores em Cena' e os livros de Marcelino pois visualizei ali ele instigando outros autores a fazerem com seus trabalhos essa leitura pública, uma interpretação, nos amplos aspectos da palavra.

** Só pra sentir o gostinho, encontrei Para Iemanjá, de Rasïf, em pdf. Aproveite!
Um comentário:
Bom gosto!
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