
Linha do tempo Bienal foi organizada pela equipe de Comunicação da Bienal em parceria com o Senai e a Oficina Tipográfica São Paulo. Segundo informações de um dos boletins que recebi ao longo do processo de impressão, o objeto passou por três tipos de impressão - ¨textos em tipografia e imagens em offset (da 1ª a 9ª Bienal), offset (da 10ª a 21ª Bienal) e impressão digital (22ª até a 30ª Bienal). Ao mesmo tempo, a escolha de fontes respeitou os estilos vigentes em cada período. Cada exposição é ainda representada por uma imagem de obra ou do espaço expositivo da época. No verso de toda a peça, em seus 4,2 metros, há imagens - em sua maioria inéditas - escolhidas de nosso Arquivo Histórico.¨
Destrocei o envelope em busca da Linha do tempo e me encantei. Com o olhar atento, é possível perceber as anuances de cada impressão. As informações estão bastante claras e objetivas. Há sempre uma frase que sintetiza a percepção geral sobre cada Bienal. E também as obras de destaque, os artistas brasileiros participantes e as salas especiais. Me fez desejar ter visitado muito mais do que duas bienais. Ter presenciado a Bienal da Antropofagia, de 1998 (um adesivo dessa edição estampa meu antigo notebook - ¨Só a antropofagia nos une¨). Queria ter vivido nos tempos das Bienais organizadas por Ciccillo Matarazzo.
Fico feliz em poder conhecer um pouco mais sobre a história da Bienal e ainda em ter uma publicação tão bacana produzida pela Oficina Tipográfica São Paulo. Conheci o trabalho da Oficina quando ainda trabalhava na Editora Cosac Naify, e registrei a impressão da capa do livro Coração, de Edmondo de Amicis, realizada em tipografia. No vídeo a seguir, confira o depoimento que colhi dos fundadores da oficina.
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